O corpo nos coloca em várias enrascadas, ele nos lembra o tempo todo que não passamos de animais, adestrados, mas ainda assim animais.

O corpo nos coloca em várias enrascadas, ele nos lembra o tempo todo que não passamos de animais, adestrados, mas ainda assim animais.
Foto by Flávia Lage
“Alguém insiste em existir” é uma poética da observação, da ambiência claustrofóbica, da auto-observação, da observação feita pelo outro e da observação do outro. Em 6 cenas temos o corpo humano, o corpo inseto, o corpo casa, o corpo cão e o corpo objeto plástico (símbolos dessa vida doméstica).
No romance Tudo que morde pede socorro (Patuá, 2019), a escritora brasileira Cinthia Kriemler constrói uma narrativa da escravidão dos corpos.